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Sunday, April 5, 2015

Corre pra cá, corre pra lá

Os foliões Denis Zambon, Barreto Neto e Alex Padang foram curtir o FestVerão na nossa tão famigerada Moscou City. Após o término da folia, foram lanchar no Skate Lanches. Entre uma dentada e outra, passa um sujeito em uma camionete e bate no carro de Padang. Sem parar para resolver a bronca, decide fugir do local da colisão. Os três foliões, embuídos de uma vontade de fazer justiça, partem na perseguição do elemento.
O mesmo vendo que estava sendo perseguido, ruma pra sua residência, em uma fuga frenética. Chegou primeiro do que os três mosqueteiros, lógico, deixou o carro lá fora e correu pra dentro, pegou o seu revolver e já sai atirando. Denis e Barreto tinham descido pra tocar na campainha e tirar satisfações com o cara. Barreto, malandrão de Ponta Negra e Denis oficial da Reserva do NPOR foram falar com o cara. E Padang que não era nada disso, ficou esperando no carro. Ele atirou no carro algumas vezes e Padang foi embora pra não morrer, deixando os dois lá.
Quando ele olha pro lado, está Denis e Barreto na calçada, ao lado do portão. E ele pergunta: “E vocês?”, e começa a atirar nos dois, arrodeando o carro dele. Entao Denis parou de correr, já não aguentava mais e ele disse:
- “Eu vou matar vocês, vocês estavam me perseguindo!”.
Denis argumentou que não, não estavam perseguindo, estavam apenas querendo conversar com ele, pois ele havia batido no carro deles e tinha saído sem resolver. O cara estava tão louco, que nem lembrava que tinha batido em carro algum. O revólver dele tinha mira à laser e quando ele mirava em Barreto, o mesmo em vez de sair da mira, pular ou se esconder, ficava batendo no proprio corpo, tentando espantar a luzinha, como se ela fosse um inseto.
Denis não sabia se ria ou se corria. Nesse momento, a mãe do rapaz apareceu e pediu que ele parasse com aquilo, que iria acabar a vida dele e ele atirou novamente, na direção da mãe. Quando se voltou pra Denis, deu outro tiro, mas tinham acabado as balas. Então sem munição, o indivíduo corre pra dentro de casa e solta um Rottweiler em cima dos dois.
O medo salva. Barreto Neto, devido ao susto que havia levado, enxergando a morte bem de perto, não se aguentou e obrou nas próprias calças. O cachorro não gostou do mal cheiro e saiu de perto de Barreto, e passou a atacar Denis, que se protegia como podia, dos ataques do animal. Padang então nesse momento retorna pra buscar os caras, sem saber se estavam vivos ou não, e os mesmos pulam dentro do carro de Padang.
O sujeito não satisfeito, parte na perseguição deles. Parecia aqueles desenhos animados, onde se vê um carro perseguindo outro e por uma razão qualquer, o perseguido passa a ser o perseguidor. Nesse caso a razão era bala. Entao eles vao pra um posto da Policia Rodivária Federal, pra tentar escapar. Uma vez lá dentro, o policial não conseguia identificar de onde vinha aquele fedor.
Os três dando o depoimento e o policial incomodado com a catinga. Não conseguia escrever uma linha, e parava novamente. Mandou todo mundo olhar os sapatos, pra ver se não tinham pisado em merda, cheirava o sovaco, soprava na mao pra ver se tava com bafo. Foi quando identificaram umas moscas perto da bunda de Barreto e o mesmo teve que se entregar.
Barreto quando tá nervoso, ele fala a mesma coisa umas seis ou sete vezes seguidas. A cigarreira, a cigarreira, a cigarreira, a cigarreira, a cigarreira…
Ele disse, com essa gaguejada típica dele, branco e suando:
- Doutor, fique com raiva não, doutor, se fosse o senhor também teria se cagado, era mira a laser, doutor, ele botava ela nos meus peitos, doutor, pense numa resenha, pense num medo, pense numa mira, doutor, vermelhinha nos meus peitos, doutor…