
Logo no começo da minha amizade com a Família Guerreiro, o mais próximo de mim era Clóvis. Depois é que desenvolvi maior amizade com Bal, até porque tínhamos idade mais parecida.
Mas na primeira vez que cheguei na casa da família em Muriú, fui levado pelas mãos de Clóvis. Era semana santa e logo ao chegar soube porque o Seu Omar era tão falado na roda dos amigos.
Fui cumprimenta-lo e ele foi logo me perguntando: “Trouxe o que? Pergunto pois Luis Cláudio veio aqui e trouxe metade de um pacote de macarrão e três quartos de um frango pra passar o mês inteiro. Esperava que você tivesse trazido mais, mas não vejo nada nas suas mãos”.
Evidentemente que ele estava brincando, mas do jeito que falava, parecia estar bem sério e pior ainda quando o sujeito não conhece. Quando acontecia isso, Dona Regina sempre vinha em nosso socorro.
O feriado passou-se com tiradas como essa o tempo todo. Ninguém conseguia ficar sem dar risadas ao lado do Seu Omar. Eis que na hora de ir embora no domingo à tarde, pois ainda pretendíamos ir à domingueira da boate pool music hall , comandada pelo nosso amigo Bruno Mentirinha, Seu Omar ainda bebia e comia com seus convidados na varanda da casa.
Dona Regina, como sempre muito atenciosa, disse pra mim: “Meu filho, volte sempre, a casa é sua. Espero que tenha gostado.”
Seu Omar respondia, sem o menor constrangimento, na frente de umas dez pessoas convidadas dele: “Claro que ele gostou, Regina, o que você acha? Não trouxe nada e ainda teve tudo do bom e do melhor”.
Ela se fez de surda aos comentários do marido e continuou, maternalmente: “Venha cá me dá um beijo antes de ir”.
Aí foi demais pro Seu Omar, que levantou-se e berrou: “Assim é foda, o cara vem pra minha casa, come de graça, bebe de graça, e no final ainda vem beijar a minha mulher. Vá pra puta que pariu!!!”
Não é preciso dizer que ninguém se agüentou e eu não tinha lugar pra enfiar a minha cara.
Mas na primeira vez que cheguei na casa da família em Muriú, fui levado pelas mãos de Clóvis. Era semana santa e logo ao chegar soube porque o Seu Omar era tão falado na roda dos amigos.
Fui cumprimenta-lo e ele foi logo me perguntando: “Trouxe o que? Pergunto pois Luis Cláudio veio aqui e trouxe metade de um pacote de macarrão e três quartos de um frango pra passar o mês inteiro. Esperava que você tivesse trazido mais, mas não vejo nada nas suas mãos”.
Evidentemente que ele estava brincando, mas do jeito que falava, parecia estar bem sério e pior ainda quando o sujeito não conhece. Quando acontecia isso, Dona Regina sempre vinha em nosso socorro.
O feriado passou-se com tiradas como essa o tempo todo. Ninguém conseguia ficar sem dar risadas ao lado do Seu Omar. Eis que na hora de ir embora no domingo à tarde, pois ainda pretendíamos ir à domingueira da boate pool music hall , comandada pelo nosso amigo Bruno Mentirinha, Seu Omar ainda bebia e comia com seus convidados na varanda da casa.
Dona Regina, como sempre muito atenciosa, disse pra mim: “Meu filho, volte sempre, a casa é sua. Espero que tenha gostado.”
Seu Omar respondia, sem o menor constrangimento, na frente de umas dez pessoas convidadas dele: “Claro que ele gostou, Regina, o que você acha? Não trouxe nada e ainda teve tudo do bom e do melhor”.
Ela se fez de surda aos comentários do marido e continuou, maternalmente: “Venha cá me dá um beijo antes de ir”.
Aí foi demais pro Seu Omar, que levantou-se e berrou: “Assim é foda, o cara vem pra minha casa, come de graça, bebe de graça, e no final ainda vem beijar a minha mulher. Vá pra puta que pariu!!!”
Não é preciso dizer que ninguém se agüentou e eu não tinha lugar pra enfiar a minha cara.
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