Total Pageviews

Friday, February 22, 2013

O cacique epilético

O mesmo senhor Luis Cláudio, outro dia, se encontrava na Vila Folia, em Parnamirim, sem carona pra voltar pra sua toca, que na época era no edifício Vila Romana. Por acaso, se encontra com o nosso amigo Alexandre Santiago, vulgo Tapuru, que se encaminhava pro estacionamento.

Consegue a carona com o Tapura e tudo vai bem até que chegam no sinal que existia na Salgado Filho, em frente ao Machadão. Ao pararem no sinal vermelho, o cacique identificou um ônibus, lotado de turistas.

Desce do carro calmamente, pro espanto de Tapuru, e vai pra frente do ônibus, onde se joga no chão e começa a simular um ataque de epilepsia. Tapuru começou a entrar em desespero, sem saber o que fazer pra ajudar o rapaz, que se estrebuchava, fazia grunhidos, e se arranhava todo no chão.

Como ele estava na frente do ônibus, o motorista não podia sair e desceu pra ajudar o pobre cidadão epilético. Logo em seguida, desce os passageiros da frente e o cacique continuava a gritar e se contorcer. Com o ônibus quase todo na rua, preocupados e ligando pra conseguirem ajuda, o cacique observa quando o sinal estava prestes e abrir e faz sua presepada final.

Levanta-se calmamente, como se nada tivesse acontecido, e diz:

- Vamos embora, Tapuru, deixa essa cambada de besta ai.

Não é preciso nem dizer que saíram dali às pressas para não serem mortos à cacete.

No comments:

Post a Comment