
Numa daquelas canas malucas, eu e Schiavo resolvemos ir tomar uma na casa de Bigode, na praia de Caraubas. Sabíamos que Tapuru estava em Muriú, tomando uma na casa do seu primo Ronaldo. Passamos por lá no caminho para levarmos o grande Tapuru conosco.
Acontece que o mesmo já estava morto de embriagado naquele momento e insistiu em ir dirigindo o seu próprio veiculo, o que fortemente desaconselhamos o rapaz, mas diante de sua teimosia conhecida até por Bento 16, resolvemos ir um carro atrás do outro.
Quando estávamos quase saindo de Barra de Maxaranguape, o bebum Tapuru nao parou em um cruzamento que era suposto parar e colide com uma senhora que dirigia um surrado Chevette e que estava acompanhada dos filhos e de outra amiga.
Ao bater no carro, a primeira reação do mago velho foi ir embora, pra nao ter que pagar a conta. Mas a mulher era obstinada e seguiu o mesmo até perto de caraubas, onde dá uma fechada no Tapura, obrigando o mesmo a parar o carro pro estrago nao ser maior.
A gente havia visto a batida e entramos no ritmo de fuga juntamente com o infrator e como nao víamos mais Tapuru no retrovisor, resolvemos voltar pra ver o que tinha acontecido com o rapaz.
A mulher chamava Tapuru de irresponsável e Tapuru rebatia dizendo que ia pagar. Ela indagava como ia pagar se ele estava fugindo. Tapuru nao tinha nada a dizer, só repetia que ia pagar o prejuízo dela. Ela dizia que queria o dinheiro na hora e que ia chamar o marido pra resolver a questão. Tapuru repetia calmamente que iria pagar na segunda, que ali nao possuía o montante.
E a discussão continuava em círculos, com a senhora argumentando que Tapuru havia fugido e que o que garantia a ela que ele nao iria desaparecer na segunda. E Tapuru, com o peso da culpa nas costas, tentava se manter calmo, dizendo que havia errado ao tentar fugir mas que na segunda pagaria pelo carro.
E a mulher berrava, berrava e ate ameaçou das uns safanões do mago bacalhau. Foi nessa hora que vi o mago Tapuru saindo de fininho pro canto da estrada, com as mãos na cabeça como se dissesse: “eu nao agüento mais essa mulher gritando”...
Ficou andando com as mãos na cabeça, dando voltas em torno do próprio corpo até que não agüentando mais a falação da senhora, arrancou uma das estacas que segurava uma cerca e começou a bater com o pedaço de pau no chão, indo em direção à senhora e berrando, com os olhos esbugalhados:
- “Minha senhora, eu já disse que ia pagar esse caralho, mas se a senhora abrir a boca mais uma vez, eu quebro esse pau inteiro em cima dessa lata velha e quebro também em cima da sua cabeça”.
Até eu e Schiavo ficamos assustados com a valentia do magro tapura, que foi se acalmando aos poucos e voltando a si, bufando e envergonhado, conseguiu ainda ouvir as ultimas palavras da senhora, que mudou de idéia repentinamente:
- “Então nós estamos esperando pela ligação do senhor na segunda-feira”.
E Tapuru saiu triunfante, cheio de moral, soltou o pedaço de pau no chão e entrou no carro, parecendo Chuck Norris depois da gripe.
Acontece que o mesmo já estava morto de embriagado naquele momento e insistiu em ir dirigindo o seu próprio veiculo, o que fortemente desaconselhamos o rapaz, mas diante de sua teimosia conhecida até por Bento 16, resolvemos ir um carro atrás do outro.
Quando estávamos quase saindo de Barra de Maxaranguape, o bebum Tapuru nao parou em um cruzamento que era suposto parar e colide com uma senhora que dirigia um surrado Chevette e que estava acompanhada dos filhos e de outra amiga.
Ao bater no carro, a primeira reação do mago velho foi ir embora, pra nao ter que pagar a conta. Mas a mulher era obstinada e seguiu o mesmo até perto de caraubas, onde dá uma fechada no Tapura, obrigando o mesmo a parar o carro pro estrago nao ser maior.
A gente havia visto a batida e entramos no ritmo de fuga juntamente com o infrator e como nao víamos mais Tapuru no retrovisor, resolvemos voltar pra ver o que tinha acontecido com o rapaz.
A mulher chamava Tapuru de irresponsável e Tapuru rebatia dizendo que ia pagar. Ela indagava como ia pagar se ele estava fugindo. Tapuru nao tinha nada a dizer, só repetia que ia pagar o prejuízo dela. Ela dizia que queria o dinheiro na hora e que ia chamar o marido pra resolver a questão. Tapuru repetia calmamente que iria pagar na segunda, que ali nao possuía o montante.
E a discussão continuava em círculos, com a senhora argumentando que Tapuru havia fugido e que o que garantia a ela que ele nao iria desaparecer na segunda. E Tapuru, com o peso da culpa nas costas, tentava se manter calmo, dizendo que havia errado ao tentar fugir mas que na segunda pagaria pelo carro.
E a mulher berrava, berrava e ate ameaçou das uns safanões do mago bacalhau. Foi nessa hora que vi o mago Tapuru saindo de fininho pro canto da estrada, com as mãos na cabeça como se dissesse: “eu nao agüento mais essa mulher gritando”...
Ficou andando com as mãos na cabeça, dando voltas em torno do próprio corpo até que não agüentando mais a falação da senhora, arrancou uma das estacas que segurava uma cerca e começou a bater com o pedaço de pau no chão, indo em direção à senhora e berrando, com os olhos esbugalhados:
- “Minha senhora, eu já disse que ia pagar esse caralho, mas se a senhora abrir a boca mais uma vez, eu quebro esse pau inteiro em cima dessa lata velha e quebro também em cima da sua cabeça”.
Até eu e Schiavo ficamos assustados com a valentia do magro tapura, que foi se acalmando aos poucos e voltando a si, bufando e envergonhado, conseguiu ainda ouvir as ultimas palavras da senhora, que mudou de idéia repentinamente:
- “Então nós estamos esperando pela ligação do senhor na segunda-feira”.
E Tapuru saiu triunfante, cheio de moral, soltou o pedaço de pau no chão e entrou no carro, parecendo Chuck Norris depois da gripe.
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